Sobre Nós

Nas acolhedoras colinas de Lages, desenrolou-se uma trajetória especial que deu vida à clínica CATES, uma instituição alicerçada em mais de duas décadas de histórias de dedicação e cuidado. Essa jornada começou com o primeiro encontro de Cediane, sócia da clínica, com seu pequeno paciente, a quem ela permanece fiel até hoje, quase três décadas depois. Esse momento inicial simbolizou o compromisso com uma visão de cuidado integral, materializando o propósito da CATES: proporcionar qualidade de vida e longevidade.

Jonas, o outro sócio, trouxe à prática clínica uma dimensão humana incomparável. Seu compromisso foi além das consultas regulares, estendendo-se aos lares e corações dos pacientes, refletindo uma abordagem social e compassiva. Ele moldou a conduta da CATES, guiada por pilares inabaláveis: seriedade e cuidado.

O que torna a clínica CATES verdadeiramente singular é a compreensão de que a cura completa vai além da especialização técnica. Exige um olhar abrangente, onde cada especialidade se entrelaça, oferecendo um suporte integral, um abraço que envolve mente, corpo e cuidado.

Neste espaço, onde histórias de vida se conectam, onde sorrisos renascem e onde a esperança se renova, a equipe da CATES se destaca não apenas por seu conhecimento técnico, mas pela empatia e calor humano que permeiam cada passo da jornada. Aqui, a qualidade de vida se torna sinônimo de compaixão, e cada avanço é celebrado como uma conquista compartilhada.

In memoriam

A Clínica Cates, por muito tempo, teve a honra que contar com um profissional que escreveu uma história exemplar por onde passou.

Difícil encontrar em Lages uma família onde alguém não tivesse tido algum contato com o doutor Jonas Coelho Lehmkuhl. Fosse no Hospital Maternidade Teresa Ramos, no consultório da clínica, no curso de medicina da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). Em um abrigo para velhinhos, ou no antigo retiro das Irmãs da Divina Providência.
Contratado ou como voluntário, doutor Jonas imprimiu uma marca em seu cotidiano: a humanização.

Com a chegada da pandemia, no Hospital Maternidade Teresa Ramos, vários profissionais da instituição estavam infectados e era preciso atender a demanda. Além disso, a doença espalhava o medo entre as equipes que se mostravam angustiadas pela possibilidade de adoecer ou levar o coronavírus para as famílias.

Altruísta que era, Jonas se ofereceu para cuidar e escutar os trabalhadores.

Revezava-se no atendimento no ambulatório e na Unidade de Terapia Intensiva. Com a ajuda de uma colega médica, montou rodas de conversas e palestras motivacionais para os funcionários.

O trabalho foi tão bem feito que ninguém morreu na equipe que ele cuidava.

Disposto para o trabalho e com várias atividades, doutor Jonas costumava ouvir que parecia “ligado numa tomada 220 volts”.

Na memória dos colegas permanece a imagem de uma pessoa disponível para o trabalho, amante das viagens e das prazeirosas pescarias nos rios do Pantanal.

Nossa equipe segue os dias com a lembrança do seu sorriso e o aprendizado dos dias alegres que esteve junto de nós. Seu legado permanece.

(Dr Jonas faleceu em julho de 2020 em decorrência de complicações do Covid-19)